O óleo de coco, o câncer e as doenças infecciosas

Em 1986, Cohen e colaboradores mostraram os efeitos inibidores do óleo de coco no câncer de mama induzido quimicamente. No estudo, a pequena elevação do colesterol nos animais que ingeriram óleo de coco funcionou como protetora, enquanto em animais que ingeriram óleo poliinsaturado (milho, girassol, etc.) houve redução do colesterol, porém a incidência de mais tumores.

Com base nessas pesquisas, o consumo regular de óleo de coco, seja na alimentação ou de modo suplementar, é indicado para pessoas com baixa re­sistência imunológica, como aquelas que contraem gripes facilmente, aquelas portadoras de doenças bacterianas e viróticas, como as doenças venéreas, tuberculose, pneumonia, herpes, e até mesmo em doenças degenerativas e auto-imunes, como fibromialgia, lúpus, artrite reumática, doença de Crohn e câncer.

O óleo de coco e as doenças cardíacas

Segundo Doutor Wilson Rondó, especialista em cirurgia vascular e medicina preventiva, "está provado que gorduras saturadas como as do coco protegem as células cardíacas contra lesões".

O Life Sciences Research Office, mantido pela Federação das Sociedades de Biologia Experimental dos Estados Unidos, por solicitação do FDA (Food and Drug Administration), realizou um estudo sobre a gordura de coco, denominado Health Aspects of Dietary Trons Foíty Acids, sob a orientação da doutora Mary Enig, do Conselho Estadual de Aconselhamento Nutri-cional de Maryland e do jornal do Colégio Americano de Nutrição, apresentando diversos resultados.

Num artigo publicado no Indian Coconut Journal, em 1995, a doutora Enig afirmou que os problemas com o óleo de coco começaram havia quatro dé­cadas, quando pesquisadores alimentaram animais com óleo de coco hidrogenado propositadamente alterado, para torná-lo completamente destituído de qualquer ácido graxo essencial. Os animais alimentados com óleo de coco hidrogenado (sen­do essa a única fonte de gordura) apresentaram naturalmente uma deficiência em ácidos graxos essenciais. Houve um aumento do colesterol no sangue. Dietas que causam uma deficiência dos ácidos graxos essenciais provocam aumento nos níveis de colesterol, assim como nos índices ateroscleróticos.

Os mesmos efeitos foram verificados com outros óleos hidrogenados, como os de semente de algodão, de soja e de milho. A doutora Enig explica que isso não acontece quando animais são alimentados com óleo de coco não processado. Ela comparou os efeitos das dietas de ratos que continham 10% de óleo de coco e 10% de óleo de girassol em proteí­nas distribuídas, obtendo resultados que mostraram que, em relação ao óleo de girassol, o óleo de coco produziu níveis significativamente mais baixos de beta-pré-lipoproteínas (VLDL) e significativamente mais altos de alfa-lipoproteínas (HDL).

No mesmo artigo, a doutora Enig apresenta um estudo elaborado por Awad (1981) em que ratos foram alimentados com 14% de óleo de coco na­tural e 14% de óleo de girassol. Segundo o autor, o óleo de girassol provocou nos tecidos dos animais um acúmulo de colesterol seis vezes maior que os animais alimentados com óleo de coco não hidro-genado. Os-animais alimentados com óleo de coco regular tiveram um índice mais baixo de colesterol no fígado e em outros órgãos do corpo.

Também a autora cita um estudo epidemiológico elaborado por Kaunitz e Davrit (l992) que mostra que em sociedades em que há uma dieta rica em óleo de coco natural, não ocorre aumento dos índi­ces de colesterol, nem das doenças coronarianas.

A doutora Enig menciona também na pesquisa de 1994, realizada por Tholstrup e colaboradores, com óleo de palmeira não hidrogenado, rico em acido láurico e contendo também ácido mirístico, em que foi encontrado aumento significativo nos níveis de colesterol HDL. O óleo de coco natural, ao provocar um aumento no HDL (o bom colesterol), ajuda na prevenção de arteriosclerose e de doenças coronarianas.

A médica conclui que o público tem sido mal infor­mado a respeito dos óleos vegetais, sendo levado a acreditar que óleos tropicais (como os de coco) provocam bloqueio nas artérias e doenças cardíacas, mas ocorre exatamente o contrário. As margarinas, ricas em gorduras trans, são as piores, além do óleo de canola, que, quando utilizado na cozinha, produz um elevado nível dessas gorduras.

Hipertensão e óleo de coco

Hipertensão é uma doença silenciosa que na maioria dos casos não apresenta sintoma. Você vai ver que cuidados com alimentação e prática de exercícios podem manter a sua pressão sob controle nesta reportagem da Rede Globo: